Henrique Martins
22/Set | Leitura 2min
Estamos falando de um dos mercados que mais geram impactos ambientais em nossos ecossistemas atualmente, de acordo com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, a construção civil é responsável por consumir cerca de 20% do fornecimento de água das cidades, 75% dos recursos naturais e acaba gerando mais de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano. E todo esse dano impacta não só na saúde do nosso bioma, mas das nossas famílias, do nosso futuro e também do nosso “bolso”.
Pode até se dar uma falsa impressão, quando diluímos as toneladas de resíduos geradas pela quantidade de obras que ocorrem em todo o país em um ano, de que sejam poucos resíduos gerados a cada obra. Mas a verdade é que são muitas caçambas transportadas desde o período de preparação do terreno até a entrega do empreendimento, e essa logística sem fim além de poluir o meio em que vivemos é um grande fator de encarecimento do orçamento da obra. As pessoas quando pretendem construir se esquecem de custos que são primordiais quando se trabalha com métodos convencionais, como o grande gasto com água e energia, as contratações de muitas caçambas, a terraplanagem, escavações, etc… Pontos que podem ser economizados quando optamos por técnicas e métodos coerentes.
Por isso, hoje trouxemos algumas ideias/dicas para que você economize recursos na sua obra, desde água e energia até financeiro, e principalmente torne a jornada de ter seu sonho de empreendimento realizado, bem mais tranquila e satisfatória.
Dores: Quando pensamos no consumo de água e energia nas obras convencionais, são principalmente para produzir o cimento para a alvenaria, chapisco, reboco, limpeza e utilização de todos os maquinários necessários, ou seja, praticamente em toda a obra o consumo é grande
Soluções: Uma ideia recomendamos para reduzir esse consumo é a utilização de métodos construtivos a seco, como o steel frame, wood frame e tijolo ecológico, que são mais eficientes para a velocidade da construção e não demandam água.
Caso utilize a alvenaria convencional, uma ideia de economia é, assim que a obra estiver coberta que você capte água de chuva em uma Cisterna, assim terá uma reserva para utilizar e poupar o recurso potável.
Dores: A alvenaria convencional gera muito descarte de material, a porcentagem de perda de matéria prima nas obras são absurdamente altas e isso gera grande impacto no orçamento final da construção, além da poluição do próprio terreno, o que pode danificar a flora ali existente.
Soluções: Métodos construtivos sustentáveis, como a bioconstrução, não geram resíduos nocivos para o ambiente, por serem feitas a base de terra acaba sendo atóxica, e é uma M.P muito mais acessível e abundante onde pode estar disponível no próprio local utilizando a terra das escavações.
Dores: A maioria dos profissionais da construção projetam para um terreno menos acidentado, ou seja, o mais plano possível, o que em muitos projetos significalin uma grande locomoção de terra, seja para colocar ou remover, operações que não são baratas.
Soluções: Opte por arquitetos que saibam utilizar a topografia natural a favor da construção, muitas vezes além de baratear a obra, traz diferencial de projeto e uma arquitetura única. Ao projetar de acordo com um relevo existente é possível, por exemplo, executar uma casa elevada do solo, o que além de não demandar grandes locomoções de terra, favorece a rapidez da execução e o conforto térmico dentro do empreendimento.
Criar um projeto sustentável vai muito além de tecnologias, materiais naturais, técnicas construtivas, etc… A arquitetura sustentável está estruturada em três grandes pilares, onde cada um defende um propósito que inclusive é se tornar economicamente viável.
A preservação dos recursos envolvidos em uma construção é olhada de outros ângulos quando falamos de uma obra com sustentabilidade, não basta preservarmos a água e energia se o recurso financeiro do cliente for saturado, a saúde financeira de uma casa começa na concepção de um projeto consciente e coerente.
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